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Toda crença é respeitável, quando sincera e conducente à prática do bem.

Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, item 838

No nosso Cantinho, cremos, principalmente:

  • Em um deus único, o qual chamamos Zâmbi;
  • Nos Orixás, forças inteligentes da natureza que, guiadas por Deus, regem nossa existência;
  • Na existência do espírito, princípio inteligente, que anima a matéria e sobrevive à morte do corpo físico;
  • Na possibilidade de comunicação entre os mundos espiritual e material, através da mediunidade, capacidade natural de uma pessoa servir de intermediário entre esses dois mundos;
  • Nas Entidades de Umbanda, seres de luz, espíritos evoluídos, preparados para atuar na nossa religião, que têm como missão nos ajudar a evoluir;
  • Em que tudo é energia, variando apenas em grau de densidade; e
  • Na caridade como forma de evolução dos espíritos.

Mas vale lembrar que a Umbanda é uma religião singular por ser plural. Abarca sob seu nome uma infinidade de formas, mas todas balizadas por uma lei comum: a da CARIDADE. Com ou sem imagens, ao som de tambores ou de uma Ave Maria instrumental, de uniforme com insígnias ou simples roupas brancas, todo Terreiro e toda Casa que existe para a caridade são bem-vindos sob as asas protetoras da Umbanda.

Respeito é palavra sagrada para nós. Respeitar o livre-arbítrio, as formas adotadas e as crenças de cada grupo é obrigação daqueles que querem seguir o caminho iluminado pela nossa religião.

Nossa forma não é melhor nem pior que nenhuma outra. É apenas aquele que escolhemos - e acolhemos - como meio de nos colocar em contato com Deus. Como o viajante sabe onde quer chegar, mas desconhece os detalhes dos caminhos que o levarão até esse destino, nós, encarnados nesse mundo e nesse tempo agora, também desconhecemos todas as nuances que, juntas, criam essa nossa forma. Como o peregrino não sabe responder se há flores ou pedras pela estrada que ele escolheu seguir, algumas respostas também ainda não estão ao nosso alcance, mas isso não nos impede de aproveitarmos a viagem, seguindo felizes pelo caminho, rumo ao nosso almejado destino: a evolução espiritual.

Mandamentos dos "Cantinheiros" de Cosme e Damião


7 regras, ditadas pelo Caboclo Beira-Mar, para guiar os passos dos "Cantinheiros" rumo à evolução pessoal e espiritual:

  • Amar a si e ao próximo acima de qualquer coisa
  • Compreender sem julgar;
  • Observar com olhos de contemplação para aprender;
  • Respirar e pensar antes de expressar;
  • Trabalhar para o seu próprio bem e para o bem daqueles que baterem à sua porta;
  • Buscar a elevação do seu padrão vibracional;
  • Servir de canal para Deus atuar, fazendo sua parte no que se refere à busca pelo aprendizado constante.

Orientações gerais para os filhos de fé

Orientações deixadas pelo Caboclo Beira-Mar para todos que frequentam nosso Cantinho:

1) O silêncio é necessário para o sucesso dos trabalhos.

2) O cuidado com as suas coisas materiais do terreiro reflete a importância que você dá a elas.

3) A humildade é remédio potente para o seu aprendizado após um embate.

4) A incorporação de uma entidade é somente uma das inúmeras formas de cumprir a sua missão dentro de um terreiro, e a mais "perigosa".

5) O grau de um médium designa tão somente a sua função dentro do terreiro que segue a nossa escola de Umbanda, não atribuindo a ele qualquer sinal de evolução espiritual ou de superioridade sobre qualquer outro ser humano, sendo, por isso, simples consequência de sua fidelidade real ao comando de cada casa.


6) A intensidade do desejo de antecipar as etapas de consagração da nossa escola denota proporcionalmente a distância que o médium está de atingir cada uma delas.


7) Cuidar daquilo que sai pela boca, ou é gerado na mente, é característica daquele que está sendo real e leal à sua crença, e trilhando seu caminho de evolução.

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