Para nós, toda sexta-feira é santa.
Por curiosidade, já se perguntou porque “coelhos” e o “ovos” são usados como símbolos da Páscoa? Não tem a ver com a Umbanda, mas com a ideia de renascimento, de um novo começo.
Coelhos e ovos representam a fertilidade e o início de uma nova vida e, no passado, antes da ascensão do Cristianismo na Europa, eram associados a uma deusa anglo-saxã de nome Ostara, cujas festividades aconteciam nesta mesma época do ano. Assim como fez com outras festas pagãs, o Cristianismo forçou ao longo do tempo a substituição das festividades de Ostara pela Páscoa, mas não sem ser marcado por ela. 😉
Voltando a nossa Umbanda, ela é uma religião cristã, no sentido de “que recebeu influência do cristianismo ou de seus princípios”; e que entende Jesus como um espírito superior, um exemplo a ser seguido. Um Espírito que também trouxe à Terra a revelação do Deus bom e justo, do Deus de amor; e que veio mostrar que o espírito sobrevive à carne, se liberta dela e ressurge para uma nova vida, num ciclo natural no qual a morte do corpo é apenas uma etapa.
Em sua essência religiosa, a Umbanda é livre dos dogmas católicos. Se algumas Casas Umbandistas ainda hoje seguem alguns desses dogmas, é mais por tradição e respeito aos ensinamentos recebidos daqueles que viveram uma época em que o catolicismo detinha – e fazia valer a força – seu poder e autoridade.
Para nós, Umbandistas, assim como era na crença de muitos povos que vieram antes de nós, a renovação está em tudo o que nos rodeia na natureza, entendida por nós com manifestação física dos Orixás na Terra: nos ciclos naturais de início, fim e reinício; nas fases da lua, nas estações do ano, nos ciclos reprodutivos das plantas e dos animais.
Em nossa crença, pela influência do catolicismo, o exemplo de Jesus se junta a outros para mostrar que a morte é apenas uma passagem nos muitos ciclos divinos de renovação. Sendo o mesmo exemplo que nos é dado pela semente que brota, cresce, dá frutos e volta ao início no ciclo da vida regido por Oxoce, Orixá das matas; ou pelas as águas que nascem das minas, correm nos rios, chegam aos mares, evaporam, sobem aos céus, caem em forma de chuva, retornam ao seio da Terra e de lá voltam a seguir seu ciclo de vida regido por Nanã, Oxum e Iemanjá, Orixás das águas, senhoras dos ciclos vitais e criativos; ou ainda por todo corpo físico vivo que, aos poucos, perde a vida, decai, se decompõe e aduba a terra, servindo de força para a vida que dali torna a nascer no ciclo regido por seu Omolu, Orixá das transformações.
Assim, para nós, a simbologia da ressurreição do Jesus na Páscoa é mais um exemplo a ser lembrando, em especial por ser capaz de congregar muitas almas em torno do ideal de amor, gerando uma egrégora extremamente positiva.
Na nossa casa, não temos um “preceito” específico para o dia de hoje. Para nós, toda sexta-feira é santa, todo dia é dia de agradecer, de se renovar e, a partir daí, evoluir. Porque, na nossa Umbanda, a RENOVÇÃO é base da EVOLUÇÃO. É a partir da renovação da forma de sentir, pensar e agir que evoluímos.
Quer um preceito hoje? Aproveite a egrégora do planeta na Páscoa, impregnada de energias de renovação, renascimento e libertação, e peça a Oxalá a força necessária para manter sua fé, aumentar sua esperança num futuro melhor e, humildemente, vencer suas imperfeições – “pela paz e pelo amor”!
Boa PÁSCOA! Que haja RENOVAÇÃO e que a PAZ de Oxalá ilumine sua vida hoje e sempre!
Na Umbanda, a renovação é base da evolução. Ou seja, para nós, é a partir da renovação das formas de sentir, de pensar e de agir que evoluímos.
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A alvorada de Ogum tem a mesma simbologia da ressurreição do Cristo na Páscoa: renovação, renascimento. A oportunidade nova, um novo começo. Neste ano essas duas forças estão juntas em abril: a Páscoa e Ogum, reforçando a necessidade de nos renovarmos para, só assim, evoluirmos.
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Aproveitemos essa egrégora extremamente positiva, impregnada de energias de renovação, renascimento e libertação, para pedirmos a nosso Pai Oxalá e a seu Ogum a força necessária para manter nossa fé, aumentar nossa esperança num futuro melhor e, humildemente, vencer nossas imperfeições a cada alvorada, a cada renascer!
Era sábado. O segundo sábado do mês para ser mais exato. Era dia de gira no terreiro que ele frequentava há algum tempo. Terreiro onde ele descobriu e estava desenvolvendo sua mediunidade, onde conheceu coisas novas, fez novos amigos, mas também encontrou pessoas com quem não tinha tanta afinidade e onde teve de se comprometer com novas “obrigações”.
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Aquela já era a terceira vez seguida que ele faltava a um dos encontros da casa. Encontros aos quais os médiuns eram orientados a comparecer sempre que possível. E essa cobrança da presença era uma das “obrigações” que agora ele ponderava.
Além da presença “forçada”, tinha ainda toda a rigidez com horários, com uniforme, com ritual. Era tanta coisa, tanto “mimimi”!... Gostava do terreiro, dos trabalhos, do som do tambor. Mas essas “bobeirinhas”, como ele chamava, lhe tiravam o gosto. A seu ver, acabam por afastar as pessoas!
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QUIZILA - Conflito de interesses, briga, rixa, pendenga. Ou ainda, aversão gratuita por alguém ou algo; antipatia, inimizade.
Veja o calendário completo dos nossos encontros aqui.
Nossos encontros começam pontualmente na hora indicada. Chegue com a antecedência necessária para poder se preparar para melhor aproveitar os encontros.
Projeto de Apoio Fraterno ao Idoso (AFI)
O projeto AFI tem por objetivo prestar atendimento fraterno e apoio alimentício a idosos (com 55 anos ou mais) carentes. Mensalmente, no 4° domingo de cada mês (confira as datas no nosso calendário), a partir das 9h, oferecemos aos assistidos pelo projeto, lá no nosso Cantinho, um café da manhã muito animado, farto de sorrisos e de coisas gostosas. Além dessa confraternização, neste dia, entregamos aos assistidos as cestas básicas, que são montadas a partir de doações.
Mais do que alimentar o corpo, nosso objetivo nesses encontros é nutrir a alma e o coração de todos os envolvidos, prestando a caridade, aprendendo com as experiências uns dos outros, resgatando a autoestima e vivendo momentos de paz e alegria genuínas.
Atualmente, o projeto atende a 13 famílias. Esse número é definido pela quantidade de alimentos que temos certeza que conseguimos recolher através das doações para a montagem das cestas básicas.
Para que possamos manter essa atividade e ampliar o número de assistidos, novos colaboradores são sempre bem-vindos, seja para ajudar a servir o café ou para doar os itens que compõem as cestas!
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